Ser uma mãe real

Construímos na nossa vida uma imagem romanticizada de família. De filhos e de uma casa, talvez um cão.

Vivemos convencidos que será maravilhoso, nada muda, nada se perde, ganha se um filho, um grande amor.

Crescemos julgando alguns pais, apoiamos a nossa visão naquilo que os meios transmitem. Às vezes somos capazes de dar um passo fora da bolha e ver de fora, à distância.

E depois somos nós.

Tudo o que tínhamos imaginado, sonhado, espetado, ansiado chegou. Viramos mães, o nosso marido, outrora namorado, virou pai (embora ainda esteja longe de saber como ser)

E somos oficialmente uma família de três.


Temos sempre uma imagem de perfeição. Eu sou positiva por natureza, romântica e sonhadora. É nestas características que não se encontra a falha. O sonho é sempre perfeito.

Ser mãe deu me a conhecer a perfeição  do sonho com a falha. O erro.

Nunca me imaginei uma mãe perfeita mas achei sempre que ia ser uma óptima mãe. Sentia-o.
No meio do meu caminho e da solidão de ser mãe, compreendi a algum custo que não era possível aspirar à perfeição, e que isso não iria trazer nenhum dano aos meus filhos, muito menos à minha forma de me classificar como mãe.

Ser uma mãe real, de pés na terra e cabeça no céu, foi o conceito mais feliz que encontrei para mim. 
É por isso que me identifico tanto com o conceito da marca Baby Dove.
É uma lufada de ar fresco na nossa casa e um prazer enorme que me tem dado, nos últimos meses, de colaborar.

A suavidade, o cheiro que já se entranha nos pijamas dos miúdos e no nosso final do dia, trazem me memórias boas e felizes, e muitas certezas de que o caminho da maternidade é mais feliz quando nos aceitamos. 


1 comentário:

  1. Apesar de ser um texto publicitário :) está como habitual muito bem escrito, bonito e, lá está, real. Identifiquei-me muito com o que disse, aliás identifico-me consigo em algumas coisas, nomeadamente quando fala na solidão de ser mãe, é mesmo um caminho reconstrutor de nós e que temos de percorrer sozinhas - idealmente com apoio dos que nos são próximos, mas os passos somos nós que damos. Já nos cruzámos e os nossos filhos até já brincaram, mas tive vergonha de dizer que a leio eheh Beijinhos e continue com o bom trabalho

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